A tecnologia RPA - Robotic Process Automation - ou Automação Robótica de Processos é uma ferramenta que permite que atividades operacionais, repetitivas, escaláveis e de grande volume sejam automatizadas por meio de softwares robôs.
Você já deve ter se deparado com aquele tipo de trabalho rotineiro, repetitivo e que não requer raciocínio para ser desenvolvido. Nas grandes empresas, esse tipo de processo chega a utilizar 80% dos recursos, esgotando capital intelectual que poderia ser empregado em processos mais exigentes e que vão trazer mais resultados.
Existe um meio de diminuir essa carga horária de forma prática e confiável: colocando um robô em sua equipe.
Um robô é capaz de imitar as ações humanas, interagindo e integrando vários processos e atividades. É uma tecnologia complementar, não intrusiva e totalmente reversível.
Por meio da configuração de scripts, o robô é ensinado para realizar uma sequência de passos e consegue pressionar teclas, emitir respostas, transferir dados de um aplicativo para outro e executar transações. Com a combinação de diversas tecnologias de interação e análise da interface, a automação dos processos é feita de forma segura e controlada.
Parece filme de ficção, mas o resultado é real e superior ao trabalho manual, já que o robô pode ser agendado para executar tarefas como se fosse uma pessoa operando um sistema, mas com velocidade até 6x superior à velocidade humana e de forma mais assertiva e rastreável.
Dessa forma, as atividades operacionais e repetitivas que eram desempenhadas por colaboradores passam a ser feitas automaticamente por robôs. É o fim daquelas planilhas gigantescas!
Quais os benefícios da automação de processos através de RPA?
Direto ao ponto, quando automatizamos tarefas operacionais e repetitivas, a empresa economiza tempo e dinheiro.
Podemos também elencar benefícios como:
> Redução do erro humano ao copiar e colar dados, ou executar comandos, por exemplo. Com maior assertividade é possível reduzir o retrabalho.
> A automação permite que as tarefas sejam executadas em questão de segundos ou minutos, entregando maior valor para os clientes, a partir dessa agilidade;
> Há um aumento da disponibilidade do recurso humano para se dedicar à tarefas que exigem raciocínio, pensamento analítico e criatividade, gerando mais valor para a organização, já que não há necessidade de intervenção humana após aprendizado pelo robô;
> O robô não é invasivo, já que o software atua no front-end, interceptando e interpretando informações com a capacidade de se comunicar com diversos sistemas, como um usuário faria;
> É de fácil implantação, pois não requer suporte técnico da equipe de tecnologia da informação, permitindo que o próprio usuário da área de negócio ensine o robô a trabalhar, fazendo sua configuração;
> Possui boa integração com sistemas ERP, CRM, aplicativos em nuvem, dentre outros;
> Além do que o robô é uma força ininterrupta de trabalho, com disponibilidade de execução de tarefas 24 horas por dia, 7 dias por semana.
> Atendimento a programas de Compliance, trabalhando com informações 100% precisas, com segurança de dados e sem alterar os sistemas existentes;
> Mínima infraestrutura necessária, já que requer apenas uma estação de trabalho (como um desktop, notebook), nada além disso.
Como implantar um robô (RPA) na rotina de trabalho?
Uma pergunta recorrente quando se fala em RPA é “Como identificar processos que podem ser automatizados/robotizados?”
Existem algumas premissas para que um processo seja automatizado com sucesso e traga o melhor resultado para a organização, como:
1. Dados padronizados: os robôs necessitam de informações corretas e padronizadas.
2. Regras de negócio: os processos devem ter regras de negócio bem definidas para a implantação.
3. Alto volume: o volume de atividade deve justificar o custo de implantação de um robô.
4. Eliminação de erros: processos onde erros não são aceitáveis, de alta complexidade e participação humana.
Para colocar a implantação dessa ferramenta em prática, elencamos os principais passos do processo:
1. Identificar as necessidades da empresa: primeiramente o processo é mapeado passo a passo identificando o que pode ser executado por um robô e o que precisa ser executado por um ser humano, analisando as premissas listadas acima;
2. Escolher o fornecedor: nesta etapa é importante levar em consideração especificações técnicas, funcionalidades, suporte, atendimento, preços e condições de pagamento que sejam mais aderentes à necessidade da organização;
3. Implementar a POC (proof of concept): após escolha do fornecedor mais adequado, é chegado o momento de fazer a prova de conceito do software, levando em consideração o desenvolvimento do bot e liberação deste em ambiente de produção. Nesta etapa é importante que os usuários da ferramenta recebam treinamento para utilização do robô.
4. Gerenciar o ciclo de vida do robô (RPA): após validada e aprovada a POC (prova de conceito) do software, chegou o momento de implantar a solução bem-sucedida, monitorando o robô e implementando melhorias caso necessárias. A partir daí começamos a enxergar os resultados desta transformação digital.
Exemplos de processos que podem ser automatizados/robotizados através de RPA
É possível automatizar/robotizar processos em diversas áreas de negócio, elencamos alguns processos para facilitar a visualização:
> Processamento de notas fiscais;
> Baixa de boletos bancários;
> Geração de relatórios diversos:
> Criação de pedidos de compra;
> Criação de ordens de produção;
> Automação da folha de pagamento;
> Comunicação com clientes - chat bots;
> Dentre outros.
O RPA é uma inteligência aplicada ao negócio com o suporte da tecnologia. As demandas operacionais existem, consomem tempo e dinheiro das empresas.
Use esta inteligência para deixar sua empresa mais ágil, enxuta e competitiva. O resultado é mensurável e rápido. Este é o primeiro passo definitivo para a Transformação Digital, sua empresa já entrou nessa jornada?
Diferença entre RPA e IA (Inteligência Artificial)
No RPA como dito anteriormente, as ações são pré-definidas, ou seja, o usuário ensina a máquina a fazer o processo padronizado que irá ser feito repetidamente o número de vezes que for necessário. Já a inteligência artificial, por definição, diz respeito a máquinas terem a capacidade de realizar ações que se aproximam do pensamento humano, realizando operações que não sigam um padrão previamente estabelecido, assim conseguindo refletir, adquirir conhecimento e executar ações com base nas experiências que foram obtidas, moldando-se para cada situação.
A High Jump possui uma ferramenta RPA de desenvolvimento próprio chamada Roberty, que poderá ser o seu assistente virtual. Nossa solução surgiu a partir da necessidade de pequenas e médias empresas de desburocratizar os seus processos e alcançar resultados mais rápidos a um custo de implantação viável e competitivo em relação a outras soluções de mercado.